
Secretária de Educação vai acionar Conselho Tutelar e o Ministério Público caso pais desrespeitem regra
Marcado para próxima segunda-feira (dia 2), o retorno dos alunos da rede estadual ao regime presencial será escalonado e mais rígido. O estudante não terá a opção de escolher não ir ao colégio. Desta forma, as faltas deverão ser justificadas por atestado médico, como no caso de quem tiver comorbidades ou a por tratamento psicológico (síndrome do pânico, depressão).
De acordo com a secretária estadual de Educação, Maria Cecília Amêndola da Motta, o governo espera o retorno de todos os alunos, com busca ativa pelos estudantes que não comparecerem, além do acionamento do Conselho Tutelar e MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul).
“Os alunos que não compareceram vão ter que apresentar atestado, justificar a falta”, afirma a secretária.
Segundo a titular da SED (Secretaria Estadual de Educação), foram reunidos 21 órgãos oficiais de controle para elaboração do protocolo de volta às aulas. “O Brasil é o País que mais dias ficou sem ir para escola, então está na hora da gente estar voltando sim”.
Caso algum aluno teste positivo para o coronavírus, a classe será dispensada, o local vai ar por desinfecção e o retorno fica condicionado à decisão médica. O ano letivo deve ter conteúdo reduzido e, no retorno presencial, os alunos vão ar por diagnóstico sobre Matemática e Português.
Durante o revezamento entre os modelos remoto e presencial, a turma que vai ficar em casa vai estudar com material impresso, sem exibição pela TV. Para quem estuda no período noturno, o término da aula vai se adequar ao toque de recolher vigente em cada município.
Volta às aulas presenciais na rede estadual foi marcada para segunda-feira, dia 2. (Foto: Henrique Kawaminami)
Reação – A obrigatoriedade do retorno presencial já provoca reclamação entre os pais. “A coordenadora mandou mensagem de que o meu filho será obrigado a voltar, a menos que tenha comorbidade. Como vão voltar às aulas se ninguém vai se responsabilizar se tiver algum caso?”, questiona a vendedora Deise Santana de Araújo, 37 anos.
Ela é mãe de aluno de 16 anos, que estuda na escola estadual Padre José Scampini, no bairro Coophavila, em Campo Grande.
Professores – Os profissionais de educação que recusaram a vacina contra a covid deverão termo de responsabilidade. O percentual de professores nessa situação deve ter levatamento concluído nesta quarta-feira (28).
“Esses professores deverão documento de responsabilização. Caso a pessoa não queira [], o diretor, adjunto ou coordenador vai ler o termo e por ele. Isso vai para a vida funcional do servidor”, afirma a secretária. O governo ainda avalia a vacinação dos estudantes contra a covid-19.
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