Acusado de matar Alex golpeado com pedaços de concreto é condenado a 13 anos de prisão

Tribunal do Júri. (Foto: Henrique Arakaki, Midiamax)

Marcos Venícius Moreira Molina foi condenado a 13 anos de prisão pelo assassinato de Alex Biadaszkiewicz, no bairro Coophavila II, em Campo Grande, na tarde desta quarta-feira (21).

O crime aconteceu em dezembro de 2022, quando Alex foi assassinado com golpes de pedaços de concreto, socos e chutes, em uma casa abandonada. Durante as investigações, foi apurado pela Polícia Civil que um dos autores do crime, Adryan Júnior Balbino dos Santos, foi assassinado em julho de 2023 em uma tabacaria na Avenida Manoel da Costa Lima, no bairro Guanandi.

Portanto, nesta quarta-feira (21), dois anos e meio após o crime, somente Marcos Venícius foi submetido ao Tribunal do Júri. Quando ouvido em juízo durante as investigações, ele negou a autoria do crime, pois disse que agrediu outra vítima, que não foi a óbito.

E durante o júri popular nesta quarta, Marcos não quis responder às perguntas do juiz e nem do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul). Assim, respondeu somente aos seus advogados, mas continuou negando a autoria do crime.

Ao fim do julgamento, o Conselho de Sentença, por maioria de votos revelados, condenou Marcos a 13 anos e quatro meses de prisão em regime fechado e ao pagamento das custas processuais.

Além disso, ele foi condenado ao pagamento de indenização mínima aos sucessores de Alex, a título de danos morais, no valor de R$ 10 mil.

Relembre o caso

Alex tinha 42 anos quando foi assassinado em um imóvel abandonado na Rua Península, esquina com a Rua Marambaia, no bairro Coophavila II, em Campo Grande. Segundo informações do boletim de ocorrência, ele vestia um short tactel e estava caído no chão, de barriga para cima, quando os policiais chegaram, junto à perícia. Ele ainda tinha marcas na bochecha direita e afundamento de crânio do lado direito.

Em agosto de 2023, a equipe da 6ª Delegacia de Polícia Civil concluiu as investigações sobre o crime, motivado por dívida de drogas. Na época, Adryan e Marcos Venícius foram identificados e indiciados por homicídio qualificado por motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima.

Midiamax

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